Certificação Guiaderodas dá impulso para empresas avançarem em ESG

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Ao Incentivar acessibilidade e inclusão, iniciativa contribui para companhias darem passos importantes em desenvolvimento sustentável

Nos últimos meses, vimos a B3, Bolsa de Valores oficial do Brasil, lançar um índice composto pelas ações de companhias abertas que se destacam por suas práticas ambientais, sociais e de governança. Além disso, a XP Investimentos e o BTG Pactual colocaram no mercado seus primeiros fundos com esse mesmo foco. Não foram movimentos isolados, muito pelo contrário.

O que é ESG?

A sigla ESG, que representa esse tripé da sustentabilidade na língua inglesa (environmental, social and governance), entrou definitivamente para o vocabulário do universo dos negócios e ganha crescente espaço nas estratégias empresariais aqui e mundo afora. Trata-se de um caminho sem volta.

As companhias, em todo o globo, vêm sendo exigidas e se dedicando a aplicar parâmetros que vão muito além da ótica financeira, a fim de garantir seu presente e sobretudo seu futuro. A demanda vem por todos os lados: sociedade e consumidores mais engajados; investidores que cada vez mais levam em conta o alinhamento com princípios ESG para decidir onde aportar capital e de onde retirá-lo; e oportunidades de negócios que se mostram viáveis apenas dentro desse novo contexto.

Essa movimentação ocorre em sintonia também com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que traz 17 ambiciosos Objetivos de Desenvolvimento Sustentávell(ODS) a serem atingidos até o final da próxima década e prevê intensa participação do setor privado.

São questões de “importância total”, enfatiza o investidor Álvaro Schocair, fundador da Link School of Business (LSB).

“Definitivamente, as empresas do futuro pensarão sua atuação de forma muito mais ampla do que o simples lucro econômico. Esse norte já foi desenhado por muitas organizações e veremos as trilhas sendo percorridas nos anos que virão”, afirma. E mais: “o impacto da iniciativa privada será significativamente superior ao das esferas governamentais. As companhias já estão na vanguarda e sua intensidade ditará o ritmo das grandes mudanças”, prevê.

Em ebulição, o mercado mundial de investimentos sustentáveis, mesmo que ainda longe de todo o seu potencial, já é trilionário. No início de 2018, conforme o mais recente relatório da Global Sustainable Investment Alliance, havia ultrapassado a casa dos US$ 30 trilhões, um aumento de 34% ao longo de dois anos.

E cabe ressaltar que tal cifra computou apenas Europa, Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia, não a totalidade das geografias do planeta. “Claramente, o investimento sustentável constitui uma grande força nos mercados financeiros globais”, pontua o estudo.

Atenção ao ‘S’ do ESG

No Brasil, as iniciativas relativas a ESG e ODS aumentam a olhos vistos; contudo – há que se reconhecer – são, até agora, um tanto tímidas na comparação com países mais desenvolvidos. Felizmente, os meses e anos pela frente prometem ser de grande evolução.

Aqui, por enquanto, os esforços parecem ter se concentrado mais fortemente no eixo ambiental. É nítido que o lado social recebeu impulso extra em meio à atual pandemia de Covid-19, mas ainda se trata, em boa parte dos casos, de ações pontuais de apoio a ONGs e comunidades.

Para avanços mais consistentes na frente social, é preciso garantir enfoques mais abrangentes e continuados, que proporcionem efeitos amplificados. Um dos principais caminhos nesse sentido está na vertente da inclusão.

A promoção da inclusão se sobressai entre as boas práticas de ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Ela é, de fato, fundamental e tem na acessibilidade um forte componente. Não por acaso a Certificação Guiaderodas vem se consolidando como um instrumento decisivo para empresas de variados segmentos darem passos importantes na atuação social.

Guiaderodas como aliado da inclusão

De acordo com Bruno Mahfuz, sócio fundador do Guiaderodas, o guiaderodas contribui para o cumprimento dos seguintes ODS:

  • Objetivo 8: Promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos
  • Objetivo 10: Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles
  • Objetivo 11: Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
  • Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

A Certificação Guiaderodas auxilia empresas e empreendimentos a se prepararem para incluir todas as pessoas em seu quadro de colaboradores e frequentadores, estimulando e premiando a eliminação de barreiras de arquitetura e de atitude.

“O processo apoia os aspectos de sustentabilidade ambiental, social e de governança, uma vez que as atividades realizadas, além de estarem pautadas em normas e leis locais, também fortalecem políticas e relações de trabalho baseadas nos valores de inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos e relações com comunidades”

diz Mahfuz

Já o Aplicativo Guiaderodas, ao incentivar e disponibilizar a avaliação de locais quanto à sua acessibilidade, favorece a ampliação do acesso universal aos espaços de cidades no Brasil e em mais de 100 outros países. Por sua vez, a Rede Guiaderodas, que inclui companhias e empreendimentos certificados, organizações não governamentais, poder público e academia, une forças para a construção de um mundo mais acessível a todos.

A perspectiva diferenciada de abordagem da inclusão e da acessibilidade a partir de empreendimentos devolve valor imediato e continuado em ESG às respectivas empresas, realça Bruno Mahfuz.

Fonte: Revista Buildings


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giovanna cardio

Giovanna Carnio
Jornalista e economista com larga experiência em comunicação corporativa e gestão de conteúdo de negócios. Liderou essas áreas em empresas como a Amcham-Brasil e o GRI Club e, nos últimos anos, se especializou em temas relativas ao setor imobiliário

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